quinta-feira, 26 de maio de 2011

OFICINAS DE ARTES CÊNICAS NO SESC NOVA IGUAÇU. INSCRIÇÕES ABERTAS!!!


Horários:

14h30 - Turma Infantil (de 6 a 12 anos)

16h30 e 18h30 - Turma mista (de 12 anos em diante)


Inscrições e informações: 2797-3009 | 2797-3426


INSCRIÇÕES GRATUITAS ATÉ 31/05.

Programa de Bolsas para Afrodescendentes

Genebra, 10 de Outubro a 4 de novembro de 2011

No contexto do Ano Internacional dos Afrodescendentes, a Unidade
Anti-Discriminação do escritório do Alto Comissariado de Direitos Humanos
das Nações Unidas está lançando um programa de Bolsas para descendentes de
africanos de 10 de outubro a 4 novembro de 2011.

O programa de bolsas proporcionará a oportunidade de aprofundar a
compreensão do Sistema de Direitos Humanos das Nações Unidas e de seus
mecanismos, com foco em questões de particular relevância as pessoas de
ascendência africana.

Isso permitirá aos bolsistas contribuir de forma mais efetiva à proteção e a
promoção dos Direitos civis, políticos, econômicos, sociais e cultural dos
Afrodescendentes em seus respectivos países e comunidades.

Quem pode se candidatar?

* O candidato deve ser afrodescendente
* O candidato deve ter no mínimo 4 anos de experiência no tratamento de
questões relativas aos afro-descendentes ou minorias.
* O candidato deve ser fluente em inglês.
* Uma carta de apoio de uma organização afrodescendente ou da comunidade

Processo de Seleção

Na seleção dos bolsistas, as questões de gênero, e um equilíbrio regional
serão levados em conta. Os documentos apresentados deverão estar em Inglês.

Direitos

O candidato selecionado tem direito a uma bolsa para cobrir alojamento, as
despesas básicas em Genebra, seguro básico de saúde, bem como um retorno de
avião com bilhete de classe econômica.

Aplicação

Os candidatos interessados são convidados a apresentar o seu pedido por
e-mail para:
africandescent@ohchr.org ou por fax para: 004122-928 9050 com uma carta de
apresentação indicando claramente "Application to the 2011 Fellowship
Programme for People of African Descent", com os seguintes documentos:

* Application form:
http://www.ohchr.org/Documents/Events/IYPAD/ApplicationFormIYPAD.pdf
* curriculum vitae
* carta de motivação (máximo de 1 página) onde o candidato explicará sua
motivação para a candidatura, o que ele/ela espera alcançar através da
bolsa e como ele/ela usará o que aprendeu para promover os interesses e os
direitos dos afro-descendentes
* uma carta de apoio de uma organização /entidade parceira.

O prazo para recepção de aplicações é 15 de junho de 2011. Somente os
candidatos pré-selecionados serão contatados.

Fonte: Assessoria Internacional/SEPPIR/PR

Por: Néia Oliveira

Jankiel-Chiquinho: Caxias do sul tem Semana Municipal de Hip Hop

Agora é lei!!! Lei tem que ser cumprida!!!!


Tudo é mais difícil para quem vem do gueto!!! Isso nós já sabemos,
desde muito cedo. Também sabemos que unidos, podemos fazer a diferença.
Posso arriscar em falar que unidos, somos imbatíveis.

A prova concreta de tudo isso foi a conquista da Semana Municipal do Hip Hop para a cidade de
Caxias do Sul, aprovada no último dia 12 de abril, projeto este de autoria da vereadora Denise Pessôa, e que agora está incluso no calendário municipal, a ser realizada sempre na última semana no mês de agosto.

Uma semana antes de ser aprovado, o projeto recebeu vistas dos vereadores e foi postergado por um único motivo. A maioria dos parlamentares desconhecia a cultura hip hop. Alguns ironizaram o decreto de Lei, dizendo:
“amanhã depois a casa vai comemorar a semana do chorinho, do tango, do
bolero...” Inúmeros parlamentares nem sequer sabiam que o hip hop transcede
à musicalidade. Desconheciam que o movimento hip hop é social, cultural, político...

Durante alguns minutos cheguei a pensar que a culpa de tudo isso era nossa, os ativistas do movimento. Quem faz o hip hop na cidade. (!!??) Será que não conseguimos difundir o movimento?? Será que a cultura fica apenas no gueto? Será que o hip hop ainda não se espalhou para o resto da cidade? E a ponte entre o morro e o asfalto? Mas não.

Não podemos nos autoculparmos. Muitas pessoas não querem ouvir, saber e muito menos
entender as culturas oriundas da periferia, o que para muitos não têm importância e relevância alguma. No dia seguinte, após o projeto ganhar vistas, tínhamos então 15 dias para nos mobilizarmos, pois o projeto entraria novamente em votação. Logo realizamos um plano estratégico para um melhor esclarecimento sobre o hip hop para os “nobres parlamentares”.

Uma campanha dentro do movimento hip hop se espalhou pela cidade. Contatos com os jornais, rádio e tv. Não demorou muito para a mídia (maioria) da cidade se posicionar favorável à semana municipal do hip hop.
Direto de Porto Alegre para a serra gaúcha, a pedido dos ativistas, Mano Oxi, o atual presidente nacional da Nação Hip Hop Brasil, veio exclusivamente para uma reunião com os vereadores da cidade e representantes do hip hop caxiense. Chegando para somar, Oxi comentou
sobre as conquistas que a capital do estado do RS obteve com a semana municipal e estadual aprovada.

Sua presença repercutiu positivamente, aliás, mano Oxi é referência do hip hop no estado e no país. Foi criado um Dossiê explicativo com informações sobre os trabalhos realizados durante anos e anos de atividades na cidade, pesquisas e entrevistas com os pais dos filhos que
participam de oficinas e palestras.

O documento foi elogiado por muitos parlamentares. Diversas ligações para disseminar as ideias entre os militantes, professores, formadores de opinião, membros da igualdade racial, união das associações de bairros, recebemos cartas de apoio à semana municipal direto
da Assembleia legislativa de alguns deputados do Estado. Enfim, estávamos blindados.

No dia da votação, confesso que o frio na barriga ainda existia, mas tínhamos a total certeza de que nosso trabalho estava pela ordem, nosso plano estava concluído. Agora, estava nas mãos deles. Militantes com adesivo no peito. Guerreiros e guerreiras na ansiedade, expectativa, mas todos com muita esperança.

Discussão à parte, voto de um, discurso de outro, divergência de um lado, apoio de outro. VOTAÇÃO UNÂNIME: CAXIAS DO SUL, AGORA TAMBÉM TEM A SEMANA MUNICIPAL DO HIP HOP. O primeiro passo foi dado.

Agora, manos e minas de todas as querências, a responsabilidade aumentará. Novos desafios virão. Como é bom termos desafios, não é verdade? Estamos mais maduros e preparados. Parabéns pra todos nós!
Agradecemos o apoio recebido. Agradecemos a coragem da vereadora Denise
Pessôa em colocar na mesa o assunto de grande importância para as periferias. Foi sem dúvida nenhuma, até o momento, a maior conquista do movimento hip hop em Caxias do Sul.

Por: Jankiel-Chiquinho – integrante do grupo Poetas Divilas
http://poetasdivilas.blogspot/

Brasil perde Abdias Nascimento


O Brasil perdeu nesta terça-feira, 24 de maio, um de seus maiores líderes: Abdias do Nascimento, um dos pioneiros na luta contra a discriminação racial. Aos 97 anos, o ativista na denúncia do preconceito e na defesa dos direitos dos afrodescendentes pelo mundo não resistiu às complicações cardíacas que o levaram a uma internação no último mês, no Rio de Janeiro.

O presidente da Fundação Cultural Palmares, Eloi Ferreira de Araujo, expressa gratidão e seu profundo pesar: “estamos enlutados pelo falecimento de Abdias, mas haveremos de continuar sua luta para que o Brasil acabe definitivamente com o racismo, o preconceito e a discriminação racial, e que todos os descendentes de africanos que vivem no Brasil tenham igualdade de oportunidades para que possam acessar os bens econômicos e sociais”.

POETA DA IGUALDADE – Nascido em 1914 no município de Franca, Estado de São Paulo, Abdias foi filho de Dona Josina, a doceira da cidade, e Seu Bem-Bem, músico e sapateiro. Embora de família pobre, conseguiu se diplomar em contabilidade em 1929. Aos 15 anos alistou-se no exército e foi morar na capital paulista, onde anos depois se engajou na Frente Negra Brasileira e se envolveu na luta contra a segregação racial.

Dramaturgo, poeta e pintor, atuou também como deputado federal, senador e secretário de Estado, cargo no qual desenvolveu aspectos dessa luta. Autor das obras Sortilégio, Dramas para Negros e Prólogo para Brancos e O Negro Revoltado, relatou nos livros as realidades quilombolas e levantou temas como o pensamento dos povos africanos, combate ao racismo, democracia racial e o valor dos orixás nas religiões de matriz africana.
MILITÂNCIA – Com uma trajetória marcada pelo ativismo, Abdias conseguiu importantes resultados de suas iniciativas na defesa e na inclusão dos direitos dos afrodescendentes brasileiros, principalmente, por meio de políticas públicas. Por exemplo, em 1988, Abdias tornou-se um dos responsáveis pela instituição da Comissão do Centenário da Abolição e por seu desdobramento na Fundação Cultural Palmares.

No mesmo ano, a Constituição do país passou a contemplar a natureza pluricultural e multiétnica, a prática do racismo tornou-se crime inafiançável e, também pela primeira vez, se falou no processo de demarcação das terras de quilombos.

OUTROS FEITOS – A luta do militante não se resumiu aos feitos já citados. Em 1944 fundou o Teatro Experimental do Negro (TEN), entidade que patrocinou a Convenção Nacional do Negro nos anos 1945 e 1946. Na Convenção foi proposta à Assembléia Nacional Constituinte a inclusão de políticas públicas para a população afrodescendente e um dispositivo constitucional definindo a discriminação racial como crime de lesa-pátria.

Como primeiro deputado federal afro-brasileiro (1983-1987) e como senador da República (1991, 1996-1999) dedicou seus mandatos à luta contra o preconceito. Foi responsável por projetos de lei que definiam o racismo como crime e pela criação de mecanismos de ação compensatória para construir a verdadeira igualdade para os negros na sociedade brasileira.

Foi ainda nomeado primeiro titular da Secretaria Estadual de Cidadania e Direitos Humanos (1999-2000) e, em 2001, ganhou o prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) de Direitos Humanos e Cultura de Paz por seu ativismo.

TRIBUTO – Militantes do Movimento Negro e admiradores manifestaram seu pesar e prestaram homenagens pela morte da liderança:

A luta de Abdias Nascimento foi de uma entrega tal que não se intimidou nem mesmo no início, com um Brasil saído da escravidão havia poucas décadas. Desde então, Abdias virou uma espécie de sinônimo de defesa da igualdade para os afrodescendentes. Nas suas mãos, esta bandeira ganhou o caráter de luta do interesse de toda a Humanidade. Sem esquecer, ainda, que, por mais política que fosse, ele não deixou jamais de ancorá-la profundamente na cultura. Aos familiares, amigos e admiradores, meu abraço solidário”, Ana de Hollanda, Ministra de Estado da Cultura.

“Ele é nosso Zumbi, nosso líder. Foi uma honra ter vivido esse tempo de heróis e ter convivido com esse bravo ser humano. O Brasil e em especial nós – afro-brasileiros –perdemos um dos mais importantes nomes da nossa história”, Benedita da Silva (PT-RJ)

“Um grande brasileiro que teve ao longo de sua vida dedicação e compromisso com a luta em defesa do povo negro, e com a história social e política dos negros. Que não calou no período da ditadura militar.” Senador João Pedro (PT-AM)

“Um gigante na luta contra o racismo” Senadora Marta Suplicy (PT-SP)

“Abdias é um ícone de luta e deixou uma herança de conquistas para nós, povo negro! À sua memória, honramos o caminho de guerra e conquistas que nos deixou com seu ensinamento de combatividade e resistência, para nós que militamos por um país mais justo e igual”, Luiz Alberto, deputado federal (PT/BA)

“Morreu Abdias do Nascimento, um homem que foi tantas coisas que é difícil enumerar e, em todas elas, foi um só: um brasileiro negro, que amou a arte, o conhecimento e as pessoas”, Brizola Neto, deputado federal (PDT/RJ)

“Muito triste com o falecimento do saudoso Abdias do Nascimento! Sua luta a favor da equidade de direitos entre raças é algo histórico! Nós, afrodescendentes, perdemos um grande líder, uma grande referência. O Brasil perde um ser humano fantástico! Descanse em paz, mestre!”, Netinho de Paula, vereador.

“Adeus Abdias Nascimento, Valeu por tudo!”, Jorge Washington, ator do Bando de Teatro Olodum

“O companheiro Abdias da Silva estará sempre presente entre nós, que seguindo seu exemplo de vida, continuaremos a lutar por um mundo sem racismo e contra todas as formas de exclusão, opressão e dominação, como nos ensinou esse mestre”, Flávio Jorge Rodrigues da Silva, Diretor da Fundação Perseu Abramo, militante da SOWETO – Organização Negra, e da direção da Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN).

Fonte:http://www.vermelho.org.br/hiphop/

Por: Néia Oliveira

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Nação Hip Hop Brasil promove "Seminário São Paulo pela Juventude"


A Nação Hip Hop Brasil promove em parceria com Diversos Segmentos e Entidades, o Seminário São Paulo Pela Juventude.
O Encontro tem como objetivo discutir temas importantes para a formulação de políticas publicas para a juventude.

O Seminário promoverá temáticas como;

- Papel do Estado na Garantia dos Direitos da Juventude
- Políticas Públicas: Diversos Olhares da Juventude
- Perspectivas para políticas públicas na cidade de São Paulo: construção da agenda política da juventude.

Local: Câmara Municipal de São Paulo - Plenário 1º de Maio
Endereço: Av. 9 Julho, 350 – Consolação
Horário: Das 9:00 as 17:00hs

As inscrições dos participantes podem ser feitas de forma antecipada pelo:

e-mail; seminario.juventude@camara.sp.gov.br (nome, telefone, instituição ou grupo que participa).

Mais informações: (11) 3115-2524 - www.camara.sp.gov.br

Por: Néia Oliveira

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Com sete títulos em nove anos, Santos confirma retomada vitoriosa pós-2002


Duas vezes campeão brasileiro, uma vez campeão da Copa do Brasil, quatro vezes campeão paulista, além de vice-campeão da Copa Libertadores da América e duas vezes do Brasileirão. O vitorioso retrospecto do Santos nos últimos nove anos, reforçado com o título estadual conquistado no último domingo, faz do clube da Vila Belmiro um dos mais vitoriosos do país e ajuda a sepultar, definitivamente, a um longo período de "vacas magras" que durou quase 20 anos.

A retomada do ciclo vitorioso da equipe pela qual jogou Pelé começou em 2002, com a geração que contava com jogadores como Robinho, Diego, Elano, Renato, Alex e Léo e tinha como técnico Emerson Leão. O título do Campeonato Brasileiro pôs fim a um jejum que já durava 18 anos: a última conquista relevante do Santos havia acontecido em 1984, quando Serginho Chulapa fez o gol do título paulista em duelo com o Corinthians.

De 1984 a 2002, a equipe da Vila Belmiro levantou apenas dois troféus, mas de campeonatos que não tinham tanta importância: o Torneio Rio-São Paulo, em 1997, sob o comando do técnico Vanderlei Luxemburgo, superando o Flamengo na deciaão, e a Copa Conmebol, em 1998, novamente com Leão como treinador, batendo o Rosario Central (ARG) na final.

Mas foi em 2002, contra o Corinthians, que os torcedores santistas puderam extravasar o grito de "é campeão" entalado na garganta há quase duas décadas. Leão e seus comandados terminaram a fase de classificação do Campeonato Brasileiro apenas em oitavo lugar e enfrentaram o favorito São Paulo, primeiro colocado, nas quartas de final. Após duas vitórias sobre o rival do Morumbi, o Santos despachou o Grêmio nas semifinais e o arquirrival Corinthians na decisão do título. Era o fim do jejum.

A partir daí, a retomada vitoriosa dos alvinegros da Vila Belmiro se consolidou. A base campeã brasileira foi mantida para a temporada seguinte, e em 2003, apesar de não ter conquistado nenhum título, o Santos chegou muito perto do tricampeonato sul-americano e do bi brasileiro. Na final da Libertadores, Robinho e companhia foram superados pelo forte Boca Juniors. E, no Brasileirão, o Cruzeiro ficou com o título na primeira edição do campeonato por pontos corridos ­ o time mineiro fez 100 pontos, ante 87 do vice-campeão Santos.

Em 2004, Vanderlei Luxemburgo, que havia levado o Cruzeiro ao título nacional no ano anterior, voltou para o Santos e conduziu a equipe ao troféu do Brasileirão. Após uma disputa acirrada com o Atlético-PR, a equipe paulista cresceu nas últimas rodadas e se aproveitou de tropeços do concorrente direto pela taça. Ao final de 46 rodadas, o Santos somou 89 pontos, três a mais que o Atlético-PR, e foi campeão. A partida que sacramentou o título foi contra o Vasco (vitória por 2 a 1).

Dois bi paulistas e Copa do BrasilNa segunda metade da última década, o Santos se reformulou, mudou sua equipe, mas se manteve na briga por títulos. O primeiro bicampeonato paulista da série aconteceu em 2006 e 2007, novamente sob o comando de Vanderlei Luxemburgo ­ que havia deixado o clube após o Brasileirão de 2004 para assumir o Real Madrid, mas retornou após uma temporada frustrada na Espanha.

Em 2006, o Paulistão foi disputado em turno único, por pontos corridos, e o Santos terminou com 43 pontos, um de vantagem sobre o São Paulo. No ano seguinte, a disputa teve etapas eliminatórias após a fase de classificação, e o time liderou de ponta a ponta: foi primeiro colocado na fase inicial, algoz do Bragantino na semifinal e carrasco do São Caetano na grande decisão. Ainda em 2007, os santistas foram vice-campeões brasileiros, terminando o campeonato com 62 pontos (15 a menos que o campeão São Paulo, que somou 77).

Depois de passar em branco em 2008 e 2009, o Santos voltou a brilhar no ano passado. Com nova administração após a vitória de Luiz Álvaro de Oliveira de Ribeiro sobre o então presidente e candidato à reeleição Marcelo Teixeira, o clube viu nascer uma nova geração de "meninos da Vila", com destaque para a dupla Neymar e Paulo Henrique Ganso, todos comandados pelo técnico Dorival Júnior. Resultado: mais um título paulista e, de quebra, a inédita conquista da Copa do Brasil ­ que garantiu a presença santista na Libertadores de 2011.

No Paulistão de 2010, o Santos terminou a primeira fase na liderança absoluta, com 47 pontos, dez de vantagem sobre Santo André e Grêmio Prudente (37) e 11 a mais que o São Paulo (36). Na semifinal, o time da Vila Belmiro atropelou a equipe do Morumbi, e na decisão, a vítima foi o Santo André após dois jogos equilibrados. Na Copa do Brasil, grande prioridade da equipe no primeiro semestre, o Santos atropelou quem veio pela frente: Naviraiense, Remo, Guarani, Atlético-MG, Grêmio e, na final, o Vitória.

Após um período de turbulência por conta da saída de Dorival Júnior após desentendimentos com Neymar, o Santos trocou de técnico novamente, demitindo Adilson Batista e apostando no interino Marcelo Martelotte. Com a chegada de Muricy Ramalho, o time retomou o rumo das vitórias e, mesmo sem Paulo Henrique Ganso, que voltou a se lesionar no primeiro jogo da decisão, não deu chances ao Corinthians na final do Campeonato Paulista e assegurou novo bicampeonato.

Entre 2002 e 2011, foram sete títulos. O oitavo, esperam os santistas, pode ser a Copa Libertadores da América, na qual o Santos é o único representante brasileiro nas quartas de final. No primeiro jogo contra o Once Caldas, na Colômbia, a equipe venceu por 1 a 0, e agora só basta um empate na quarta-feira que vem, no Pacaembu, para a classificação às semifinais. A partir daí, então, serão apenas mais quatro jogos para o tri da América.

Fonte: http://esportes.br.msn.com/futebol

Por: Néia Oliveira

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Leandro Nascimento: O Brasil dos estrangeiros!


Leandro Nascimento é jornalista em Mato Grosso e fez um artigo sobre um assunto que esta gerando muitas polêmicas.

Leiam abaixo:

Olá Amig@s!

Por mais incrível que pareça o país não é mais nosso os estrangeiros invadiram de forma inexorável, acamparam no território e aqui se sentem os donos, nós que nascemos aqui não temos mais direitos, não podemos mais tomar decisões sozinhos sem que o Greenpeace, ONG sicrana e beltrana estejam tentando nos influenciar de alguma maneira, e o pior acabam influenciando.

Vejamos o Código Florestal que está na Câmara dos deputados, pela segunda vez adiado a sua votação devida pressão de fora, um projeto que definirá a vida econômica do nosso país, que dará sustentabilidade e segurança para a classe que mais produz nesse país, que coloca todos os dias alimentos nas mesas dos brasileiros e até mesmo dos estrangeiros. Mas os mesmos estão sendo tratados como bandidos, como pessoas que querem somente o mal para o país.

Claro que tem que haver o controle, tem que haver uma fiscalização para não acabarmos com a nossa natureza, o bem mais precioso do nosso país, mas o projeto nada mais nada menos prevê isso, porém ele está sendo barrado por pessoas que não querem ver o nosso país evoluir, se tornar potência mundial, ser transformado no imperador do agronegócio e consequentemente na industrialização desta mesma matéria prima.

No mesmo dia que barram o Código Florestal na Câmara num gesto de ímpeto pífio contra a nossa economia, o Congresso Nacional aprova uma Lei que me deixou estupefato, aonde querem aumentar a carga horária das escolas brasileiras, alegando que hoje o conteúdo passado para os alunos é insuficiente.

Insuficiente é a qualidade da Educação, onde o Estado deveria se responsabilizar ainda mais pelo ensino, alunos que acordam de madrugada para pegarem ônibus e andarem um percurso de 20 km, mas de 2 horas dentro de ônibus caindo os pedaços, percurso este que se torna mais de 120 km nas voltas e giros que este transporte tem que dar para levar esses alunos até a escola.

Quando chegam lá estão cansados e desanimados para o estudo, na hora do lanche? Esse é mal feito e sem qualidade nutritiva. Os professores tentam capacitação, mas não tem opções coerentes para se reciclarem para aumentarem ainda mais a qualidade do ensino.

Então não está faltando conteúdo senhores parlamentares, o que está faltando é os senhores pararem de brincar de ser político e gestionar de verdade o dinheiro público para transformarem às quatro horas diárias nas escolas em qualidade, aonde o aluno poderá se prender ao conteúdo passado pelos professores que serão capacitados e falarão com propriedade os assuntos colocados em Sala de AULA.

Fazer uma LEI do Código Florestal, do aumento da carga horária das escolas de dentro de gabinetes é fácil, o papel aceita tudo, mas vamos para pratica assim como eu faço todos os anos indo in loco conhecer as realidades dos brasileiros que os senhores dizem que defendem.

Vamos transformar o país na maior potência mundial do agronegócio e da industrialização e com isso sobrar verbas e dinheiro suficiente para transformar a educação brasileira em exemplo para os outros países, aí sim as ONGs sicranas e beltranas poderão submeter suas opiniões. Sejam brasileiros, sejam homens e mulheres para poderem tomar as decisões corretas para o nosso país e não para os estrangeiros.

Fonte: http://bbnews.com.br

Por: Néia Oliveira

Negros lutam agora por segunda abolição



Em 13 de maio de 1888, foi proclamada a Lei Áurea, que aboliu formalmente a escravidão. O Brasil não foi o último país a abolir a escravidão. Depois dele o fizeram a Coreia do Norte, em 1894, a China, em 1910, o Nepal, em 1921; em 1928 aboliram a escravidão o Irã e Serra Leoa, e em 1963 foi a vez dos Emirados Árabes acabarem com o regime de servidão em seu solo.

Por Alexandre Braga*
O Brasil, lindo por natureza, já teve pelo menos quatro presidentes de descendência africana: Campos Sales, 1898-1902; Nilo Peçanha, 1909; Rodrigues Alves, 1902-1906; e Washington Luis, 1926-1930.

A Bahia, terra de todos os santos, não é o estado brasileiro que possui a maior população negra nacional conforme dados do último censo do IBGE, de 2010. Essa posição é ocupada pelo estado de São Paulo. Mas proporcionalmente, o município de Nossa Senhora das Dores, em Sergipe, é a cidade mais negra do Brasil, com 98,7% de afrodescendentes, um verdadeiro quilombo moderno.

Das chamadas grandes cidades, São Paulo, a “capital” da América Latina, possui a primeira posição das cidades que abrigam o maior número de habitantes negros, com quase 3 milhões de pretos e pardos. O Rio de Janeiro vem em segundo lugar, com 2,3 milhões ou 40% de sua população; Salvador vem na terceira posição, com 1,8 milhões de negros; e Fortaleza, na quarta posição, com 1,2 milhões de afros. Esse conjunto de novas informações é fruto das mais recentes pesquisas históricas e a consolidação de dados estatísticos realizados pelas mais importantes universidades brasileiras, pesquisadores, órgãos dos governos e por historiadores comprometidos em desfazer a série de incorreções produzidas e encasteladas na historiografia brasileira acerca da presença do índio e dos negros na nossa sociedade.

Quase sempre essas incorreções foram produzidas para inferiorizar a contribuição de negros e índios no processo civilizacional do país, ora para desvalorizar nossa ancestralidade indígena ora para não reconhecer o forte legado afro na cultura e outros setores essenciais da vida brasileira. Processo de negação este caracterizado pela ideologia do branqueamento, pela qual as elites se exaltavam como brancas dominadoras e donas absolutas da riqueza em solo, corpo e alma da vida nacional. Tais elites empregaram para justificar essa superioridade inexistente, o racismo, a escravidão e o controle sobre os meios de comunicação, das terras e sobre toda gama de dispositivos que pudessem contrariar esses interesses.

Despertar da consciência

Portanto, muito do que se acreditou verdadeiro, descobriu-se falso a partir do despertar da consciência nacional e do engajamento político das camadas populares com apoio dos intelectuais, dos artistas e políticos indigestos ao sistema. O regime da escravidão, por exemplo, foi um dos primeiros projetos a serem questionados pelos militantes, que, naquela época, sonhavam com um Brasil independente e soberano, ainda que suas ideias estivessem carregadas de voluntarismo.

Já, agora, no século 21, a ideologia do “branqueamento” vai perdendo força, pois a luta dos militantes ganhou novos pontos de pauta que incluem diversos valores humanísticos e temas da agenda da valorização dos direitos humanos. Há, inclusive, leis específicas que obrigam o ensino a novas versões sobre fatos e contribuições dos negros e indígenas, como a Lei nº 10.639. Essa Lei da história negra nas escolas colocará no debate a recontagem da contribuição africana para o Brasil e trará para o povo o acesso às informações que antes não eram divulgadas pelas elites, mas que hoje são assuntos cada vez mais presentes nos livros, revistas e na TV. Portanto, o fato de o Brasil ter sido um celeiro dessa “saga negra” eleverá o interesse de autores ao tema, fortalecendo a autoestima negra, o que definhará lentamente as incorreções do passado e presente e colocará as jovens gerações num patamar de civilidade muito bom.

Hoje, como começa a ser anunciado, o fato de o Brasil já ter tido alguns presidentes com essa ascendência negra é um acontecimento que nos orgulha. Pena que ainda os negros tenham as piores condições de vida; figuram nos mais inferiores índices de desenvolvimento humano, desemprego, moradia; têm as piores colocações no mundo do trabalho. Portanto, há concretamente a necessidade de se fazer uma grande segunda abolição da escravatura, agora para incluir os negros na sociedade do bem-estar, através da promoção da igualdade, eliminação das teias racistas e diminuição, em rito processual, da violência contra as mulheres e os jovens.

*Alexandre Braga é presidente da Unegro de Minas Gerais, tesoureiro do Fórum Mineiro de Entidades Negras e estudante de especialização em Políticas Públicas pela UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto)

Fonte:www.vermelho.org.br

Por: Neia Oliveira

1º Encontro Municipal de Hip Hop da grande Florianopolis-SC


Este evento tem por objetivo resgatar a história do Movimento Hip Hop de Florianópolis, debatendo o presente para que possamos pensar o futuro do nosso movimento. Pretendemos desenvolver através desse evento um documentário áudio visual que servirá de guia para outros jovens que desejam conhecer nossas experiências vividas nesses últimos 20 anos de Hip Hop e auxiliar os mesmos a seguir os passos que deram certo e evitar repetir as que deram errado dentro dessa história. Também temos por objetivo engajar o Hip-Hop novamente com responsabilidade política e social junto as comunidades.

É TUDO NOSSO!

Dia 23 - Exibição do Filme: Tupac Shakur - Thug Angel, Notorious B.I.G. - Nenhum Sonho é Grande Demais
Dia 24 - Exibição do Filme: The Funk Hunt, Graffiti com Pipoca, Versificando
Dia 25 - Exibição do Filme: A guerra do vinil, Obsessive Funk
Dia 26 - Exibição do Filme: Rap de Saia, Antônia o Filme
Dia 27 - Exibição do Filme: É Tudo Nosso!

Dia 28 - DAS 8:00h AS 8:50h - CAFÉ

9:00h MESA DE ABERTURA

NAÇÃO HIP HOP BRASIL SC - CUFA – NOSTRINK CRIU – NAÇÃO MULHER
SEM CISMA - COOPIR -

1º PAINEL - 10:00h - “RELATOS DO MOVIMENTO HIP-HOP GRANDE FPOLIS”

KIMZAK - MIZINHO - RICO – FABIO(DNA) - PRECÁRIO - EDSOUL - MARQUINHO - JUNIOR - CAPILÉ - JAPÃO

Mediador:

12:00h - ALMOÇO

2º PAINEL – 14:00h “HIP HOP PASSADO PRESENTE E FUTURO”

KINHA - WAGNER - MARRON - DJ NAOMI - RIZO - KARLA - FROG

Mediador: Djeison

3º PAINEL – 16:00h “O HIP-HOP DE SAIA”

BIG - JUSSARA - ESTELA – ANGELA - GIS - TUCA

Mediador:

LOGO APÓS:

SARAU RAP


Local: Casa da Memória
Rua Padre Miguelinho – Centro (ao lado da Catedral)
ENTRADA FRANCA!

INFO 48- 9136-5660
nacaohiphopbrasilsc@gmail.com

Fonte: http://www.nacaohiphopbrasilgf.blogspot.com/

Por: Neia Oliveira

quinta-feira, 5 de maio de 2011

FNMH2 faz seu lançamento estadual na capital paulista

A Frente Nacional de Mulheres no Hi Hop, recebeu neste sabado mulheres e homens das mais variadas regiões,estados e também diversos transeuntes que se renderam a energia do movimento hip hop.

Sábado, 30 de Abril de 2011, esta data ficara na memória de mais de 60 mulheres presentes ao lançamento estadual da FNMH2 na capital paulista evento este dividido em duas fases.

Mulheres vindas de vários estados, cidades e municípios da região participaram desta grande festa, sim podemos dizer que foi uma verdadeira festa, onde pudemos encontrar velhas amizades, fazer novas, trocar contatos, idéias, articular planos, num clima alegre, saudável e significativo.
Com uma programação bem elaborada, muita organização e criatividade o evento teve a duração de 11h00 na sua primeira fase, a abertura do evento ficou por conta das representantes oficiais da FNMH2 Lunna/ SP, Aninha/ DF e Edd/ RJ. Um laboratório de dança com Vanessa Soares, oficina de Breaking com Miwa e de DJ com a DJ Simmone, oficina de Tranças e Turbantes com Cris Moscou e Zelma Tranças, abriram o evento tendo a participação de todas as pessoas presentes nas atividades.As Djs Simmone, DJ Tati Laser, DJ Aline/ SP e DJ Gõzde Pesman/ Alemanha, fizeram um show a parte colocando todos para dançar.

Após o almoço iniciaram as mesas de debates com assuntos não só relacionados às mulheres mas, a sociedade num geral, a primeira mesa discutiu sobre literatura Marginal- Mulheres na Escrita com as presenças de Jessica Balbino/ MG, Elizandra Souza/ SP e como mediadora Néia Oliveira/ BS, na segunda mesa o tema foi Violência Domestica- Não se Cale, as presenças foram de Fabiana Pitanga/ SP, Malu Viana/ RS e a mediadora foi Nereide Rocha/ SP, varias perguntas foram feitas, relatos e diversas duvidas esclarecidas, além das debatentes poderem falar de sua trajetória profissional e experiências pessoais.

Manifestações Artísticas (dança) com Art´culando, The Power Dance, Vanessa Soares e Lavínia, Andreil´s B. Girl Crew, oficina de MC com Rubia Fraga falando de experiências com o Hip Hop e abrindo dialogo com o publico e Oficina de Graffiti com as graffiteiras Riska e Caju intercalaram as mesas de debates, na seqüência aconteceu os shows com os grupos femininos : Sharylaine Sil- SP, Ideologia Feminina/ MG, Edd Wheeler/ RJ, Sarinhah/ São Carlos, Lívia Cruz/ SP, Odisséia das Flores/ Franco da Rocha, Amanda Negra Sim/ SP,Tarja Preta/ Baixada Santista e D´ Origens/ São José dos Campos. Esta primeira fase do evento foi encerrada com a apresentação do vídeo “Combate a Violência contra a Mulher”, sorteios, entrega de troféus e homenagens.

Após o encerramento das atividades do dia, as mulheres seguiram para o município de Perus ao “Projeto Quilombaque” onde aconteceu a confraternização, continuando assim a grande festa e a segunda fase do evento. Shows, apresentações de danças, bates papos, fotos e a finalização das filmagens para o DVD, fecharam o evento.

Por: Néia Oliveira